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A gordura da picanha não é a grande vilã da sua saúde

A gordura presente na picanha, quando consumida com moderação, não apresenta risco significativo.

Durante muito tempo, a gordura da carne vermelha, como a da picanha, foi apontada como inimiga número um da saúde cardiovascular. No entanto, o avanço das pesquisas científicas mostra que a realidade é um pouco diferente. A grande ameaça à saúde moderna não está na gordura natural dos alimentos, mas sim no consumo exagerado de açúcares simples, alimentos ultraprocessados e produtos com ingredientes transgênicos e aditivos químicos.

A gordura presente na picanha, quando consumida com moderação e dentro de uma alimentação equilibrada, não representa risco significativo à saúde. Pelo contrário, o corpo humano precisa de gordura para funcionar bem. As gorduras naturais são importantes para a produção de hormônios, para a absorção de vitaminas lipossolúveis (como A, D, E e K) e para a formação de membranas celulares.

Foto: DivulgaçãoDemóstenes Ribeiro
Demóstenes Ribeiro

Já os açúcares simples, como os encontrados em refrigerantes, doces industrializados e produtos de padaria refinados, causam picos de glicose no sangue e sobrecarregam o pâncreas. Esse desequilíbrio metabólico é um dos principais responsáveis pelo aumento de doenças como obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica.
Além disso, os alimentos ultraprocessados — aqueles que am por várias etapas industriais e têm longas listas de ingredientes — são pobres em nutrientes e ricos em sódio, açúcares escondidos, gorduras de má qualidade e aditivos artificiais que inflamam o organismo. O consumo constante desses produtos está diretamente relacionado ao aumento de doenças crônicas.

Por fim, os transgênicos, especialmente quando associados ao uso de agrotóxicos em larga escala, ainda levantam dúvidas sobre seus efeitos a longo prazo na saúde humana e no meio ambiente. A ausência de estudos conclusivos faz com que muitos especialistas defendam o princípio da precaução.

Em resumo: a gordura da picanha, consumida de forma consciente, não é a grande vilã. O verdadeiro perigo está na dieta moderna, dominada por alimentos artificiais, pobres em nutrientes e ricos em substâncias inflamatórias. Priorizar comida de verdade, com alimentos naturais e minimamente processados, é a melhor forma de cuidar da saúde sem abrir mão do prazer de uma boa refeição.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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