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Teresina - Piauí

PF tem 90 dias para concluir inquérito contra empresário preso com R$ 1,5 milhão em Teresina

A manifestação de 25 de abril de 2025 é para que sejam realizadas as diligências pendentes.

O Ministério Público Federal (MPF), por meio do procurador da República Carlos Wagner Barbosa Guimarães, determinou o retorno dos autos do inquérito policial que investiga o empresário Manuel de Jesus do Nascimento e Silva Neto, preso em flagrante após sacar R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) em agência bancária no Teresina Shopping, na capital piauiense, à Polícia Federal (PF). A manifestação de 25 de abril de 2025 é para que sejam realizadas as diligências pendentes para finalizar a investigação em 90 dias.

Conforme apresentado pelo órgão, a prisão do empresário aconteceu no dia 12 de setembro de 2024 na saída do Banco do Brasil do Teresina Shopping. Ele é proprietário do Frigorífico Costelão, situado no bairro Vale Quem Tem, e foi abordado após denúncia anônima que noticiou o transporte de vultuosa quantia em espécie sacada na agência bancária.

Foto: Reprodução/Instagram e PFManuel de Jesus do Nascimento e Silva Neto é proprietário de um frigorífico no bairro Vale Quem Tem e foi preso pela PF com R$ 1,5 milhão
Manuel de Jesus do Nascimento e Silva Neto é proprietário de um frigorífico no bairro Vale Quem Tem e foi preso pela PF com R$ 1,5 milhão

Com ele foi encontrada uma grande quantia de dinheiro em duas mochilas, o que levantou suspeitas sobre a origem dos valores. Já ao longo de diligências da autoridade policial, foi observado que o patrimônio e financeiro de Manuel de Jesus não correspondia à movimentação de R$ 1,5 milhão, indicando o crime de lavagem de dinheiro.

Outros envolvidos

Além do empresário também foram abordados Igo Santos Soares, que conduzia um veículo modelo Toyota Etios que realizaria o transporte do dinheiro, e o policial militar Fabrício Ronyere de Moura Soares, que seria o responsável pelo serviço de segurança particular, para garantir o êxito da operação.

Manuel de Jesus foi encaminhado à sede da Polícia Federal para prestar esclarecimentos sobre os fatos. Ele posto em liberdade em audiência de custódia no dia 13 de setembro, após decisão do juiz federal Gustavo André Oliveira dos Santos, da 1ª Vara da Seção Judiciária do Piauí. O magistrado determinou o pagamento de fiança no valor de R$ 15 mil e o monitoramento por tornozeleira eletrônica, por considerar que não existiam provas suficientes que justificassem a necessidade de manter o empresário preso.

Desde então, a corporação tem prosseguido com os levantamentos em inquérito policial que apura a existência de crime, reunindo elementos que auxiliem na identificação de autoria e materialidade delitiva.

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