O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou nesta quinta-feira (29) que, embora a prioridade seja restituir os valores descontados dos aposentados prejudicados pelos desvios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o Governo Federal busca evitar o uso de recursos públicos para esse ressarcimento.
"O primeiro objetivo é que os aposentados e pensionistas sejam ressarcidos e depois a gente vai em busca desses recursos para que o Tesouro também seja ressarcido", disse o ministro Wolney. "Vamos até o máximo possível para não colocar dinheiro público, dos impostos, das pessoas, do Tesouro Nacional nessa conta", completou.

Já havia sido informado pelo governo sobre o possível uso dos recursos do Tesouro Nacional, porém o objetivo inicial era que fossem feitas devoluções dos valores apreendidos por intermédio das associações envolvidas no esquema.
"Não é interesse do governo pegar esse dinheiro do Tesouro para ressarcir. Nosso interesse é ir até as últimas consequências das pessoas que fraudaram, que têm iates, Lamborghinis, Ferraris, dinheiro fora do Brasil, em paraísos fiscais, ir atrás desses recursos", alegou o ministro.
Para melhorar o atendimento, as agências dos Correios também arão a prestar serviços. "Eu recomendei ao presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, um atendimento acolhedor e com paciência", disse Wolney sobre o acompanhamento em agências de Pernambuco, no primeiro dia de atendimentos presenciais.
Os beneficiários puderam contestar os descontos pelos dois canais oficiais disponibilizados: o site e aplicativo Meu INSS e a central de telefone 135.
O ministro comentou ter a intenção de que as restituições sejam concluídas antes da previsão de 31 de dezembro deste ano.
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