Nesta sexta-feira (06), a defesa do general Braga Netto pediu ao ministro Alexandre de Moraes para que os interrogatórios na ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado não sejam transmitidos pela TV Justiça.
Os interrogatórios estão previstos para começar nesta segunda-feira (09). Para os advogados do general, a transmissão “promove a espetacularização” e “não se mostra uma medida necessária para garantir a publicidade do feito, ao mesmo tempo em que traz prejuízo ao andamento do ato”.

A defesa ainda citam que a oitiva das testemunhas não foi transmitida, mas teve plena publicidade uma vez que foi permitido a jornalistas acompanhar os depoimentos, como argumento contra a transmissão. “Dessa forma, a regra de publicidade não é justificativa para a transmissão ao vivo de atos processuais, pois o direito à informação não é absoluto frente às garantias individuais do réu”, alegam os advogados.
Para os defensores, não é razoável que o ato mais importante de autodefesa seja realizado sob a mira de câmeras. "Sabendo-se que a inquirição não será objeto apenas dos autos, mas também será alvo de escrutínio público, em tempo real”.
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