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Economia e Negócios

Após ultimato de Hugo Motta, Governo Lula ite não ter alternativa imediata para o IOF

Motta estabeleceu um prazo de 10 dias para que o Governo apresente uma proposta alternativa.

O Governo Federal ainda não encontrou uma alternativa ao decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cuja arrecadação adicional estimada é de R$ 20 bilhões em 2025. A medida está sob pressão do Congresso Nacional, que cobra uma nova proposta para evitar que o aumento do imposto seja barrado.

Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o valor arrecadado com o novo IOF é considerado essencial para manter políticas públicas em funcionamento. A equipe econômica avalia que, sem essa receita, programas como o Minha Casa, Minha Vida e os investimentos do Ministério da Defesa estariam ameaçados. Juntos, eles somam exatamente os R$ 20 bilhões que o governo espera garantir com o novo tributo.

Ceron também indicou que será necessário buscar soluções tanto de curto prazo, para garantir o equilíbrio fiscal em 2025, quanto de médio e longo prazo, para sustentar as metas fiscais a partir de 2026. Para isso, o governo aposta em um diálogo entre Executivo, Legislativo e Judiciário, com o objetivo de encontrar saídas que não comprometam o funcionamento do Estado.

O tema foi discutido em uma reunião realizada na noite de quarta-feira (28), que reuniu integrantes da equipe econômica com lideranças políticas. Estiveram presentes o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann; o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP); o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), além de líderes partidários.

Motta estabeleceu um prazo de dez dias para que o governo Lula apresente uma proposta alternativa ao aumento do IOF. Até lá, o Executivo tenta construir uma solução que preserve o equilíbrio fiscal sem causar desgaste político.

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