O Governo Federal retomou neste ano o programa Diversidade na Universidade, voltado ao apoio a cursinhos populares para jovens em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa, criada em 2002 e sem rees desde 2007, volta a receber investimentos por meio de um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em março deste ano.
Ao todo, 130 entidades de todas as regiões do país foram selecionadas para participar da nova etapa do programa. Cada turma, com até 40 alunos, receberá R$ 163 mil para custear atividades pedagógicas, materiais didáticos gratuitos e formação de professores.

Uma das principais novidades é a destinação obrigatória de pelo menos R$ 200 mensais por aluno como bolsa de permanência. O auxílio será pago durante seis meses — de julho a dezembro — e tem o objetivo de garantir que os estudantes consigam se manter nos estudos. Já a equipe pedagógica será contemplada por sete meses, a partir de junho.
O programa tem como público-alvo jovens e adultos oriundos da rede pública de ensino, com renda familiar per capita de até um salário mínimo (R$ 1.518, em 2025). Também são prioritários estudantes indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência e pessoas negras.
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