Caroline Vitorino
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesse domingo (1º) que, se depender dele, a extrema direita não retornará ao governo nas eleições de 2026. Embora ainda não tenha oficializado sua candidatura, Lula deve disputar a reeleição, segundo confidências a parlamentares.
Projeções indicam que o presidente pode enfrentar dificuldades para se reeleger devido à baixa popularidade e ao avanço de nomes da direita, como Michelle Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).
Durante o congresso do PSB, em Recife, Lula destacou a necessidade de a esquerda conquistar a maioria no Senado para evitar ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente ressaltou a importância da preservação das instituições democráticas e alertou para os riscos de seu enfraquecimento.
Em 2026, estarão em disputa 54 das 81 cadeiras do Senado, e a direita já declarou que buscará maioria na Casa, que pode abrir pedidos de impeachment contra ministros do STF.
Lula também defendeu o ministro Alexandre de Moraes, que enfrenta possível sanção dos Estados Unidos devido a ações contra usuários e redes sociais sediadas no país norte-americano.
No evento, João Campos, novo presidente do PSB, confirmou a intenção de manter a aliança com o governo Lula, ressaltando a dobradinha que levou Geraldo Alckmin à vice-presidência. Estiveram presentes também Alckmin e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que mantém divergências com o governo sobre a possível reversão do aumento do IOF pelo Legislativo.
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