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Internacional

Brasil pede que Israel liberte Greta e tripulantes do Madleen

Presidente Lula considera os atos do grupo terrorista Hamas, um “genocídio” da população palestina.

Nesta segunda-feira (9), o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) pediu ao governo israelense a libertação dos ativistas que estavam no barco Madleen, interceptado na noite deste domingo (8).

Os ativistas a bordo da embarcação se aproximavam de Gaza para distribuir ajuda humanitária aos palestinos. A sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila estavam entre os 12 militantes presentes no barco.

Foto: Divulgação/ IsraelGreta Thuberg
Greta Thuberg em interceptação da Marinha de Israel

O o à Faixa de Gaza está bloqueado por Israel, com o objetivo de evitar a entrada de armas para o Hamas. Por isso, os ativistas foram detidos pela Marinha israelense após ignorarem um aviso para alterarem a rota de navegação.

“Ao recordar o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais, o Brasil insta o governo israelense a libertar os tripulantes detidos. Sublinha, ademais, a necessidade de que Israel remova imediatamente todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em território palestino, de acordo com suas obrigações como potência ocupante”, afirmou o Itamaraty, em nota.

O governo brasileiro “acompanha com atenção” o caso, segundo o ministério, acrescentando ainda que as embaixadas na região estão em alerta para prestar a assistência consular cabível a cidadãos brasileiros.

O barco, que partiu no dia 6 de junho da Sicília, na Itália, pretendia chegar a Gaza neste domingo (8) para ajudar os palestinos assolados pela guerra. A interceptação ocorreu no final do dia, segundo informou o grupo em uma rede social.

Além dessa postagem, o governo israelense divulgou um vídeo nas redes sociais em que a Marinha do país informa aos tripulantes sobre o bloqueio.

“A zona marítima ao largo da costa de Gaza está fechada ao tráfego naval como parte de um bloqueio naval legal. Se você deseja entregar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, pode fazê-lo através do porto de Ashdod”, afirmou um soldado israelense.

Já Israel Katz, ministro da Defesa de Israel, determinou que o barco não poderia chegar a Gaza e classificou a ação como um “iate de selfies” que transportava “celebridades”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) considera as ações do grupo terrorista Hamas como um “genocídio” contra a população palestina.

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