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Colo-Colo pode ser excluído da Libertadores após invasão de campo e mortes

A noite conturbada dessa quinta-feira (10) no jogo contra o Fortaleza pode gerar punições pesadas.

A noite conturbada dessa quinta-feira (10), no jogo entre Colo-Colo e Fortaleza, pela segunda rodada da Libertadores 2025, pode gerar punições pesadas para o time chileno. Após a invasão ao campo por parte dos torcedores e a morte de dois jovens, que levou à suspensão da partida, o clube de Santiago poderá ser excluído da competição continental, conforme consta no regulamento da Conmebol. Além disso, a equipe poderá arcar com os custos gerados pela confusão.

Caso o Colo-Colo seja responsabilizado pela invasão e interrupção da partida, o time poderá ser punido com a desclassificação da Libertadores, conforme previsto no regulamento da Conmebol. De acordo com o artigo 12 da entidade, casos de falta de ordem ou disciplina serão punidos com as sanções previstas no artigo 6.

O Colo-Colo também poderá ter que arcar com todos os custos relacionados à remarcação da partida e aos danos causados pela confusão. “A Comissão Disciplinar da Conmebol determinará o valor dos danos ocasionados ou os prejuízos financeiros depois de considerar as circunstâncias de cada caso em particular e as provas disponíveis”, destaca o código.

Entenda o caso

A invasão ocorreu aos 24 minutos do segundo tempo, quando o placar ainda marcava 0 a 0. Na ocasião, torcedores do Colo-Colo arremessaram objetos, quebraram os vidros que dão o ao campo e invadiram o gramado. Diante da confusão, os jogadores do Fortaleza correram para os vestiários, temendo represálias. Com isso, a arbitragem suspendeu o jogo e os atletas não retornaram. Dirigentes da Conmebol ainda tentaram convencer os jogadores a continuar a partida, mas sem sucesso.

Segundo o jornal argentino La Nación, um jovem de 18 anos e outro de 13 morreram antes do início do jogo, após torcedores tentarem forçar a entrada no estádio em uma espécie de "avalanche". Para contê-los, a polícia utilizou um canhão de água, e as vítimas acabaram atropeladas por uma viatura da corporação. Pamela Venegas, responsável pela segurança nos estádios do Chile, renunciou ao cargo após o ocorrido.

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