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Saiba quem era Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro renomado que morreu aos 81 anos

Nascido na cidade de Aimorés, no estado de Minas Gerais, o artista morava em Paris, na França.

O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, renomado em todo o mundo com seus registros em preto e branco, morreu nesta sexta-feira (23) aos 81 anos, em decorrência de problemas causados pela malária, doença contraída por ele em meados de 1990. Natural de Aimorés, em Minas Gerais, o artista morava em Paris, na França. Ele deixa a esposa, Lélia, dois filhos e dois netos.

Salgado se formou em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo e é mestre pela Universidade de São Paulo e doutor pela Universidade de Paris. Foi trabalhando pela Organização Internacional do Café que ele descobriu a paixão pela fotografia, e fez sua primeira sessão de fotos em 1970, em uma viagem a trabalho na África.

Foto: Fernando Frazãp/Agência BrasilSebastião Salgado
Sebastião Salgado

A partir daí iniciou sua carreira como fotojornalista, com uma trajetória marcada por registros emblemáticos, como o atentado a tiros contra o presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, em 1981.

Entre suas obras de grande sucesso estão os livros: “Outras Américas”, com imagens sobre as condições de vida de índios e camponeses da América Latina; “Sahel: O Homem Agonia”, os retratos de Sebastião Salgado mostram o efeito devastador da seca no Norte da África. No projeto “Trabalhadores”, as rotinas de proletários ao redor do mundo ilustram a obra.

Sebastião Salgado preparava uma exposição para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que acontece em novembro na cidade de Belém, no Pará.

Filme conta sua trajetória

O filme “O Sal da Terra”, produzido pelo filho de Sebastião Salgado, Juliano Salgado, e com o fotógrafo Wim Wenders, a trajetória do artista se tornou a obra de arte, e eia pela história de seus grandes projetos. A produção foi indicada ao Oscar de Melhor Documentário em 2015.

Contribuição humanitária

Sebastião Salgado trabalhou diretamente com o Funda das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Organização Mundial da Saúde (OMS) e a ONG Médicos sem Fronteiras. Ele e a esposa, Lélia Wanick Salgado, fundaram o Instituto Terra, que começou a partir da ideia de recuperar a Mata Atlântica de nascentes da fazenda em que o fotógrafo ou a infância, em Aimorés.

Depois disso, o projeto floresceu ainda mais, e hoje abrange o reflorestamento em diversas regiões.

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