Francielle Barroso
Para tentar equilibrar suas contas, os Correios lançaram o Plano de Desligamento Voluntário (PDV), que prevê a saída de 3,7 mil empregados até o fim de julho. Assim, a empresa pretende economizar R$ 1 bilhão por ano.
O pacote de ações acordado com a equipe econômica da empresa visa conter o rombo nas finanças da estatal. Ao todo, com os cortes já estimados, os Correios calculam uma economia de R$ 780 milhões anuais a partir do segundo semestre. Os efeitos nas despesas, contudo, devem aparecer seis meses após os desligamentos, visto que nesse período, a empresa ainda paga incentivos financeiros aos funcionários que aderem ao programa.
A direção dos Correios informou que grande parte dos empregados aptos ao PDV reúne condições de aposentadoria e recebe salários acima da média da empresa. Assim, reduzir esse grupo ajudaria a aliviar a folha e reorganizar a estrutura interna, segundo os gestores.
As demais medidas realizadas pela estatal foram as suspensões de férias e o incentivo a redução voluntaria de jornadas de trabalho. O primeiro trimestre de 2025 registrou um prejuízo de R$ 1,7 bilhão, assim, ainda na tentativa de reforçar o caixa, os Correios tentam viabilizar um empréstimo de R$ 3,8 bilhões com o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como banco Brics.
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